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Dra. Selma Marques Vinhola | Fotografia: Débora Fachinconi
Dra. Selma Marques Vinhola é de Fernandópolis. Médica, atua na área de clínica médica, endocrinologia e metabologia e medicina da família e comunidade. Em seu currículo, também conta com graduação em Farmácia e Bioquímica, com especialização em hematologia, ciências e biologia. Além disso, frequentou o mestrado em Microbiologia. Selma chegou a iniciar seu doutorado, mas percebeu que amava trabalhar com pessoas mais do que com pesquisas. Nesse sentido, abandonou-o e começou a “colocar a mão na massa” na medicina, realizando o que pedia e pulsava o seu coração. Nem por isso deixou de estar constantemente estudando, por exemplo, novos tratamentos para assegurar o bem-estar de seus pacientes.
Sua experiência profissional é bem extensa, trabalhando com laboratório de análises clínicas por 25 anos e como docente no ensino superior (curso de Medicina Veterinária, Fisioterapia e Medicina). Considera-se uma profissional que vai além óbvio no atendimento humanizado. “Procuro cada vez mais aprender a ouvir, a analisar o paciente como um todo, utilizando uma comunicação fácil, abusando da simpatia para conseguir a sua adesão ao tratamento”.
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O grande desafio foi estudar medicina, tendo dois filhos pequenos. Mas seu espírito incansável de luta a fez se desdobrar no cuidado com os dois lados. “Quando faltava um semestre para o término do curso, sofri um AVC hemorrágico (quase morte), mas continuei firme a jornada com a força de Deus e, atualmente, a deficiência me aproxima mais dos pacientes. Enfim, a medicina me salva todos os dias”.
No cenário de pandemia, preocupou-se muito com as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), responsáveis por 41 milhões de óbitos (70% de todas as mortes). Dentre as mais prevalentes, neste cenário, estão a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, asma, artrite e depressão. Isso porque, entre os grupos de maior vulnerabilidade para o agravamento e óbitos pela Covid-19, destacam-se os portadores dessas doenças. A cardiopatia tem sido a principal comorbidade associada, seguida de diabetes.
DRA SELMA VINHOLA
Selma confessa que ainda não encontrou uma fórmula ideal para superar essas dificuldades e continua estimulando mudanças de estilo de vida a seus pacientes, como hábitos alimentares e atividade física, “visto que a reclusão aumentou drasticamente a obesidade e com ela vem novos diagnósticos de hipertensão, diabetes, depressão, baixa autoestima, aumentando o risco de morte associada ao Covid19”.
Declara-se adepta da consulta com boa anamnese e exame físico. “Tento não deixar o tempo engolir a boa prática da medicina, aliada a conhecimento, sempre buscando atualização, tentando manter as boas práticas de Hipócrates. “Aprendi nessa jornada o quanto Hipócrates, pai da medicina, estava certo já há 400 anos a.C. Gostaria que as pessoas se referissem ao meu trabalho pelo meu conhecimento, ética e prontidão ao servir meu próximo, com muita alegria e empatia. O próprio Cristo disse que não seria fácil, mas estaria conosco sempre”.
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Considera que “Um bom trabalho ético é aquele em que sonhos que não existem não são ofertados, mas passando aos pacientes toda a força necessária para alcançarem objetivos possíveis dentro da ciência”.
Seu lema de vida é nunca desistir dos sonhos. “Seja qual for sua idade, viva intensamente, respeite a dor alheia, ajude sempre que possível”. É por isso que quer ser lembrada como a “mulher que amou mais do que pôde, era ética e combateu o bom combate segundo a vontade de Deus”.
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