Médico Oftalmologista na cidade de São Paulo desde 2010. Nascido no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Atua em seu consultório no bairro da Liberdade e é especialista em cirurgia de catarata com pós-graduação pela USP.
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Um talento seu que pouca gente conhece?
AC: Eu gosto muito de aprender sozinho em tudo. Então, eu gosto muito de ferramenta, adoro uma ferramenta. Eu vivo construindo coisas. Até no meu consultório, instalação de luz, essas coisas… Em casa, eu vivo consertando. […] Se eu pudesse, teria um trator em casa.
Uma música que te desperta?
AC: Eu acho que tem uma música que traduz muito da minha vida, que é a 93 million miles, do Jason Mraz. Ela conta muito da minha história. De pequeno, de traçar meu caminho, do apoio dos meus pais, da minha vinda pra São Paulo. É uma música que eu tô sempre escutando no carro, que tá sempre me renovando minhas energias.
Quem você levaria pra uma ilha deserta?
AC: Opa! Então, não tem nem dúvida, né? A Jovana, minha namorada que tá curtindo aí. Passando alguns perrengues comigo também, e mantendo a calma, entendendo a situação do momento, sabendo que todo início é difícil. Então, até pela paciência, pela calma e pelo carinho recíproco, ela merece.
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Se você pudesse reencarnar e ser uma outra pessoa, quem você seria?
AC: Eu tô lendo a biografia de um cara agora que, assim, tirando as devidas proporções, é óbvio, eu tenho me enquadrado muito nessas questões de correr atrás sozinho, de ditar metas que pareçam impossíveis pra algumas pessoas e quando eu realizo eu falo: “Tá vendo? Era possível” e a pessoa se assusta. E, é o Elon Musk. O Elon Musk eu tô gostando demais, porque, por exemplo, quando eu montei meu consultório, todo mundo achava que era impossível montar com aparelhos novos por ser muito caro. Todo mundo achava que seria impossível dar conta disso sozinho. Enfim, realmente, não é fácil. Mas eu lendo o livro dele, eu vejo que ele traça meios de conseguir e estabelece metas que as pessoas não acreditam. Mas quando alcançam, todo mundo fica numa euforia, numa vitória tão grande.
Sonho de infância?
AC: Ser astronauta! Se me falasse assim: “Alan, a gente tem uma viagem aqui. Teste. A gente não sabe se garante a volta. Vai passar 15 dias na lua. Topa? Topo!”
Dr. Alan Coelho | Fotografia: Divulgação
Sua grande inspiração na vida?
AC: A minha grande inspiração na vida é meu pai. Acho que foi a pessoa que me permitiu estar aqui. Foi a cirurgia mais importante da minha vida no passado. E, eu acho que eu pude retribuir todo o crescimento dele, todas as permissões porque a gente vem de uma família muito simples e meu pai mais ainda. Uma família muito pobre, meu pai furava poço. E conseguiu fazer faculdade, conseguiu dar faculdade pra mim. Conseguiu me incentivar e me apoiar nisso tudo. E entender as minhas loucuras também. Então assim, com certeza é a minha grande inspiração.
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E seu maior propósito?
AC: É ter a concretização de que tudo isso aqui valeu a pena. De que eu tava certo num caminho, nesse propósito. De que o dinheiro tem que ser consequência do serviço bem feito. De uma vida leve, entende? Porque hoje em dia as pessoas vivem muito em função do dinheiro em primeiro lugar. E estão sempre se sacrificando, sempre triste, sempre reclamando. Porque se esse é o objetivo e não está chegando, a pessoa não está feliz. Então eu sempre falo que a felicidade depende do que você tem como propósito da felicidade. Se ser feliz é mergulhar na praia e colocar o pé na areia, final de semana eu vou ser feliz. Se a minha felicidade é estar dentro de uma Ferrari em Paris, vai demorar um pouco, viu?
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