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Dr. Júlio Konkowski | Fotografia: Divulgação
Dr. Júlio Konkowski nasceu e reside em São Paulo. Tem 41 anos. É advogado há quase duas décadas, e há quinze anos, CEO do Grupo KWS, com especialização na lei Maria da Penha, mais precisamente na defesa do homem. “Um dos grandes diferenciais de minha atuação é nunca ter tido um cliente preso por essa lei. Esse feito é único e, para comprová-lo, ele está registrado em Cartório, válido em todo o Brasil”.
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“Isso não significa, em hipótese alguma, que somos contrários à lei Maria da Penha ou que estamos fazendo apologia a esse tipo de violência que merece ser exterminada. Entendemos que a mulher pertence a um grupo vulnerável e que merece ser respeitada e receber o máximo de proteção do Estado.”
Dr. Júlio é mestrando em Direito pela Escola Paulista de Direito e possui cinco pós-graduações lato sensu. Além disso, é presidente da Comissão de Arbitragem, Conciliação e Mediação da OAB Carapicuíba/SP.
Júlio Konkowski
Acredita que existem vários motivos que contribuíram para o sucesso da sua carreira e descreve dois deles: “O primeiro é nunca deixar de sonhar, pois um homem sem sonho morre de dentro para fora. O segundo é não se contentar com o lugar em que estamos. Sou avesso à estagnação, a uma vida estacionária. Tudo está em movimento. Não podemos parar. Parar é morrer. Uma vida repleta de possibilidades não pode deixar de produzir e cair no ostracismo. Somos feitos para nos movimentar. Como diz Mario Sergio Cortela, ‘Hoje sou uma versão atualizada do eu de ontem’.”
Considera a honestidade a base sobre a qual sua vida é construída. “De nada adianta você ser inteligente e rico; se for um mau caráter e desonesto, você não vale nada.”
Para o profissional, atuar na lei Maria da Penha é bastante desafiador, pois não existe caso igual. “E, para mim, não há causa perdida. Costumo ser contratado em razão dessa característica. Advogo na defesa da lei Maria da Penha e sou movido pelo desafio. O que me desafia, me fortalece”.
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Dentro de sua jornada como advogado, Júlio acredita que umas grandes dificuldades é que se exige do profissional um conhecimento profundo de várias camadas do direito, especialmente do Direito Constitucional, Direito Penal, Processo Penal, Direito Civil e Processo Civil. “Na lei Maria da Penha, o direito público e o privado estão imbricados. Talvez essa complexidade explique a carência de profissionais altamente especializados, dentro desse contexto, na defesa do homem”.
Outro obstáculo é o preconceito da sociedade para essa defesa, nos diz. “A mulher já conta com uma rede de proteção altamente eficiente em seu favor, o que falta ao homem”.
Complementa que essa lei é uma ferramenta de proteção e prevenção eficientes contra os diversos tipos de violência e abusos praticados a cada minuto contra as mulheres. Por isso, salienta que não defende a impunidade e muito menos é leniente com a violência de gênero ou com qualquer outra espécie de violência. “Defendo direitos da pessoa humana. Esse é o meu papel constitucional”.
Por isso, aspira continuar contribuindo para uma boa administração da justiça e, por meio do seu trabalho, ajudar a formar uma sociedade mais justa e menos violenta. “Anseio ainda por menos punição e mais conscientização. No que toca à lei Maria da Penha, devemos nos concentrar em educar a juventude para que formemos cidadãos respeitosos e menos violentos”.
Em seus próximos passos, Júlio nos conta que seu projeto é continuar sua rotina de aperfeiçamento através de muito estudo e trabalho. “Minha aspiração acadêmica é finalizar o mestrado, iniciar o doutorado e nunca parar de estudar, pois uma mente que não se movimenta deixa de funcionar. Profissionalmente, desejo multiplicar novos talentos, pois a riqueza não está em quanto patrimônio ou dinheiro você acumulou na vida, mas quantas pessoas serão beneficiadas por suas ações e seu conhecimento. Esse é o sentido de riqueza para mim.”
“Em minha trajetória, quero deixar um pouco de mim para as pessoas e que as boas lições e lembranças se repliquem e possam fazer a diferença na vida de outros seres. E assim contribuir para um mundo melhor.”
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