neuropsicóloga
compartilhe esse conteúdo:
Falar sobre saúde mental ainda é um tabu, pois está diretamente associada à loucura, doença da mente e perturbações mentais. Mas afinal, o que é?
PUBLICIDADE
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é caracterizada por um estado de bem-estar no qual uma pessoa é capaz de apreciar a vida, trabalhar e contribuir para o meio em que vive ao mesmo tempo em que administra suas próprias emoções. Simplificando, podemos dizer que é o indivíduo que consegue lidar tanto com sentimentos positivos quanto com os negativos de forma equilibrada. Partindo destas colocações, é necessário que façamos uma reflexão sobre a necessidade de conhecer melhor nossos sentimentos e emoções e prevenir o adoecimento mental.
Dra. Joelma Caparroz | Fotografia: Deivid Murad
As pessoas, no entanto, evitam prestar atenção e fazer essas reflexões porque ninguém quer ser visto como desequilibrado. Não se pensa em saúde mental como algo que se refere a saúde como um todo. Todos podemos vivenciar momentos de adoecimento durante a vida, seja na doença física, quanto na doença mental. É preciso dar atenção ao nosso corpo de forma global e sistêmica, ou seja, de forma ordenada.
Em 2020, com o triste cenário vivenciado por todos nós, tivemos novos desafios para a saúde mental. O que ficou notório foi que a pandemia causou uma explosão de instabilidade emocional, pois alterou profundamente nossa rotina, nossos relacionamentos, nossa forma de estudar e de fazer as coisas. Estes fatores só fizeram aumentar os índices de ansiedade e depressão que já eram elevados – desde 2017, o Brasil tem o maior índice de pessoas com transtornos de ansiedade em todo o mundo com quase 19 milhões de brasileiros com a qualidade de vida comprometida. O Ministério da Saúde conduziu uma pesquisa para avaliar a saúde mental da população e o resultado foi alarmante: 86,5% dos entrevistados estavam enquadrados em algum tipo de ansiedade patológica e os quadros ansiosos é a terceira principal causa de afastamento do trabalho.
PUBLICIDADE
A lista de sinais de esgotamento mental e sintomas de ansiedade são longas: preocupações e medos excessivos, inquietação e nervosismo, irritabilidade, dificuldade de manter a concentração, visão inadequada dos problemas, fadiga e cansaço constante, sonolência ou dificuldades para dormir, sudorese, náuseas e queimações estomacais e, podem ocorrer também, tremores e espasmos. Há ainda os transtornos que merecem muita atenção e atendimento especializado como as fobias específicas: o transtorno obsessivo compulsivo (TOC), o pânico, entre outras que exigem uma combinação de medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos, indicados sempre por um médico, e de psicoterapia realizada por psicólogos.
Por isso, cuidar da saúde mental é uma necessidade e não significa fraqueza. Assim como nosso corpo adoece, nossa mente também pode adoecer. Permita-se lembrar que você é humano e não um robô.
SOBRE O INSTITUTO DA VIDA
O Instituto da Vida fundado há mais de 10 anos nasceu do sonho de um grupo de psicólogos, que após a formação gostariam de trabalhar transformando vidas. Além de tratamentos psicoterapêuticos, o Instituto oferece também cursos e treinamentos e avaliação psicológica em diversos contextos. Em 2011, após crescimento da demanda passou a ser uma empresa juridicamente constituída. Tempos depois, o grupo foi desfeito, pois os integrantes tomaram rumos diferentes e então passou a ser dirigido por sua atual administradora, Joelma Caparroz.
Atualmente, conta com um número significativo de profissionais altamente qualificados, que atendem diversos processos psicoterapêuticos, avaliações psicológicas entre outros trabalhos. O Instituto da Vida recebeu diversas premiações e já atendeu aproximadamente 12 mil pessoas.
Compartilhe esse conteúdo: